quarta-feira, 14 de julho de 2010

Aprovadas duas novas especialidades para Fonoaudiólogos

O Conselho Federal de Fonoaudiologia  (CFFa) aprovou no primeiro deste ano duas novas especialidades para os Fonoaudiólogos: Disfagia e a Fonoaudiologia Educacional/Escolar. Para ser reconhecido como especialista pelo CFFa, o fonoaudiólogo terá que se submeter a uma prova específica. A previsão de realização dessas provas, assim como todas as outras especializações anteriormente reconhececidas pelo Conselho, têm previsão de realização anuais.

As duas novas especialdades vieram após sugestões de Conselhos Regionais, associações, entidades profissionais de fonoaudiólogos e cunsulta pública realizada entre outubro e novembro de 2009. Antes desse reconhecimento, as atividades do especilaista em Disfagia eram de competência dos especializados em Motricidade Orofacial, e as de Fonoaudiologia Educacional/Escolar, dos especializados em Linguagem.
A Disfagia foi regulamentada pela Resolução CFFa nº 383, de 20/03/2010. Antes disso, a Resolução nº 356, de 6/12/2008, reconhecia a competência legal do fonoaudiólogo para atuar nas Disfagias Orofaríngeas.

A Fonoaudiologia Educacional/Escolar ainda aguarda normatização. Duas resoluções anteriores à sua criação foram a 309/05, sobre a atuação do Fonoaudiólogo nos ensinos infatil, fundamental, médio, especial e superior, e a nº 320/06, sobre as especialidades reconhecidas pelo CFFa.


Disfagia

A dificuldade de engolir é um sintoma comum de diversas doenças e pode ser causada por alterações neurológicas, como o acidente vascular cerebral (AVC), ou doenças neurológicas ou neuromusculares e também alterações locais-obstrutivas.
O tratamento fonoaudiológico para a doença é essencial, pois evita complicações respiratórias, nutricionais, internações prolongadas e diminui a exposição de pacientes a infecções hospitalares.

Fonoaudiologia Educacional/Escolar
A atuação do fonoaudiólogo que trabalha em escolas é diferente da do profissional que atua em clínicas e hospitais, Na escola, o Fonoaudiólogo atua de forma preventiva e educacional, enquanto em clínicas e em hospitais sua atuação é terapêutica e preventiva. O Fonoaudiólogo não atua apenas com alunos. O profissional também trabalha com os professores no aprimoramento da oratória. "O foco principal é a educação. O fonoaudiólogo vai atuar orientando professores a melhorar suas condições de aula e auxiliando os alunos a entender e se expressar melhor", afirma o fonoaudiólogo e conselheiro do CFFa Jaime Luiz Zorzi.
Zorzi ainda afirma que sempre houve necessidade de fonoaudiólogos nas escolas e que a atuação dele necessariamente deve ser em grupo. " Ajudar alunos com deficiências, como deficientes auditivos, sempre foi competência do fonoaudiólogo. Devemos trabalhar sempre em grupo, fazendo uma conexão aluno-professor-fonoaudiólogo". 



Sabendo mais!!

FONOAUDIÓLOGOS EDUCACIONAIS/ESCOLARES


Com alunos

1- Otimizar o desenvolvimento da linguagem oral, leitura e escrita;
2- Promover estrtégias de prevenção, preservação e controle de abusos e riscos para avoz e a audição;
3- Estimular a eliminação de hábitos inadequados relacionados às alterações fonoaudiológicas;
4- Detectar precocemente alterações fonoaudiológicas relacionadas à audição, motricidade orofacial, voz e linguagem oral e escrita;
5- Encaminhar para profissionais, quando necessário, e acompanhar os tratamentos externos à escola.

Com professores

1- Orientar quanto aos cuidados com a voz;
Ensinar estratégias vocais para conservçã e maximização da voz, durante o uso profissional.
3- Promover informações quanto às alterações fonoaudiológicas, como desenvolvimento ormal da linguagem oral, leitura e escrita, e como estes podem ser otimizados na sala de aula;
4- Capacitar o profissional para detecção de possíveis alterações fonoaudiológicas que seus alunos venham a apresentar;
5- Encaminhar o professor que tenha alterações vocais para atendimento fonoaudiológico.

Com pais

1- Orientar sobre o desenvolvimento normal da criança e as alterações fonoaudiológicas comuns na infância;
2- Orientar sobre a importância do estímulo familiar para otimizar o desenvolvimento da criança;
3- Detextar o possível problema do filho e apresentar explicações quanto a encaminhamentos necessários.

Fonte: Revista do Conselho Federal de Fonoaudiologia. Comunicar. Ano XI, nº 45, Abril-Junho de 2010.

2 comentários:

  1. Olá Flávia!
    Sou reporter do CFFa. Estou colocando no site agora uma matéria sobre a publicação da regulamentação da Fonoaudiologia Escolar, acho que será do seu interesse.

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  2. Obrigada pela importante informação Danilson!É de interesse de todos nós :)
    Visite o Cordas Virtuais sempre. Interligue-se!
    Um abraço.

    Flávia

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