sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

FELIZ 2011!!!

Venho aqui deixar o meu beijo a cada um de vocês, desejando que o ano de 2011 seja maravilhoso.

Voltaremos em breve com as novidades do BLOG CORDAS VIRTUAIS. Obrigada a todos aqueles que expressaram carinho e admiração.

Sucesso em 2011!!!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A Fonoaudiologia na vida das pessoas

AGUARDE!

Em breve, vídeo sobre a Fonoaudiologia na vida das pessoas



Flávia Tamarindo- Fonoaudióloga

PARABÉNS FONOAUDIÓLOGOS!


Parabéns a todos os Fonoaudiólogos!
Que nossa atuação seja sempre missão... De pesquisar, prevenir e tratar os aspectos ligados a comunicação humana, sendo assim, uma realidade na vida das pessoas em todos os momentos.
Mais e mais conquistas a todos nós!
Meu abraço,

Flávia Tamarindo - Fonoaudióloga

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Programação Dia do Fonoaudiólogo

DIA DO FONOAUDIÓLOGO - 09 de Dezembro

O Conselho Regional de Fonoaudiologia 4ª Região (CREFONO 4), em parceria com instituições federais, estaduais, municipais e privadas, comemora, na próxima quinta-feira (09 de dezembro), o Dia do Fonoaudiólogo. A data foi criada após a regulamentação da profissão, em 09 de dezembro de 1981.

O tema da Campanha deste ano é: "Em todos os momentos da vida você pode contar com um fonoaudiólogo".

Atualmente, segundo dados do Conselho Federal da profissão, mais de 36 mil fonoaudiólogos distribuídos pelo país pesquisam, previnem e tratam um grande número de distúrbios, como gagueira, rouquidão, dislexia, alterações na fala, dificuldades de deglutição, problemas de escrita e deficiência auditiva, dentre outros.
Na Região Nordeste, o número total de profissionais ultrapassa a casa dos cinco (05) mil. (Veja os números abaixo)
De acordo com a presidente do CREFONO 4, fga. Ana Cristina Montenegro, 2010 pode ser considerado um ano bastante positivo e significativo para todos os profissionais. "A obrigatoriedade do Teste da Orelhinha em todos os estabelecimentos públicos e privados foi, sem dúvidas, uma importante vitória para todos nós", comemorou, para depois complementar: "Outro ponto bastante positivo foi a expansão dos fonoaudiólogos no SUS (Sistema Único de Saúde)."
No dia-a-dia, o fonoaudiólogo está presente em diversos estabelecimentos públicos e privados, a exemplo de hospitais, Unidades Básicas de Saúde, escolas, indústrias, asilos, creches e empresas de comunicação. Sua atuação é bastante ampla. A promoção permeia desde a importância do aleitamento materno, a estimulação relacionadas às fases do desenvolvimento da audição, fala e linguagem, seja ela verbal ou não verbal, até as dificuldades de deglutição adquiridas pelo próprio processo do envelhecimento.
Além das ações de promoção, prevenção, habilitação e reabilitação relacionadas à voz, audição, deglutição e linguagem, o fonoaudiólogo atua na estética facial, com ênfase nas funções de mastigação e deglutição e no aperfeiçoamento da voz e da comunicação verbal e não verbal, específicas para o uso desejado como por exemplo os gestores, políticos, atores, empresários, jornalistas e cantores.

HISTÓRIA

Desde os anos 30, os educadores brasileiros detectavam a necessidade de um profissional que corrigisse os erros de linguagem apresentados pelas crianças nas escolas. Só nos anos 60 surgiram os primeiros cursos, ainda em nível técnico. Nos anos 70, foram criados cursos em nível de bacharelado, mas só na década seguinte, foi regulamentada a profissão que hoje tem papel fundamental no processo de aprendizagem, na saúde e na inserção do indivíduo no mercado de trabalho.

SETE GRANDES ÁREAS

1- Audiologia - relacionada a ações de avaliação e reabilitação de pacientes com alterações auditivas e vestibulares;

2- Linguagem - relacionada com a promoção, prevenção e reabilitação aspectos da comunicação verbal, não verbal e escrita;

3- Motricidade Orofacial - relacionada com a promoção, prevenção e reabilitação das funções de sucção, mastigação, deglutição, respiração e fala e na estética facial;

4- Voz - relacionada com a prevenção, avaliação e tratamento dos distúrbios vocais, na promoção da saúde vocal, e no aperfeiçoamento vocal;

5- Saúde Coletiva - campo voltado às políticas públicas de saúde e educação que vão atuar e gerar programas e ações de saúde coletiva ou individual de uma determinada população;

6- Disfagia - atua na prevenção, avaliação, diagnóstico, habilitação, reabilitação funcional da deglutição e gerenciamento dos distúrbios de deglutição;

7- Fonoaudiologia Educacional - participa de projetos, programas e ações relacionadas ao processo de ensino-aprendizagem.


NÚMERO DE FONOAUDIÓLOGOS

Total: 36.898

Nordeste: 3.382

PE - 1.498
BA - 1.021
PB - 512
AL - 223
SE - 128
Centro-Oeste: 2.796

Sul: 5.006

Sudeste: 21.970

Norte: 1.369

Fonte: Assessoria de Comunicação do CREFONO 4

Pessoal, logo mais postarei a PROGRAMAÇÃO

Flávia Tamarindo - Fonoaudióloga

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Aluno com síndrome de Asperger é desafio para educação inclusiva

Com dificuldade de interagir, fazer amigos e tendência a se isolar, o aluno com síndrome de Asperger é um dos desafios para a educação inclusiva. A doença é considerada um tipo leve de autismo que não afeta o desenvolvimento intelectual. É comum que os “aspies” – como são chamados – tenham inteligência acima da considerada “normal.”
Especialistas defendem que as crianças que apresentam este tipo de síndrome podem - e devem - frequentar escolas regulares. “As pessoas aprendem de jeitos diferentes e a pluralidade faz com que a escola fique cada vez mais interessante. Ambientes homogêneos são desinteressantes”, diz Liliane Garcez, coordenadora do curso de pós-graduação inclusiva do Instituto Vera Cruz.
Para Liliane, o papel da escola é aproveitar o potencial do aluno e canalizá-lo para os demais conteúdos da série que cursa. "É preciso aprofundar o conhecimento sobre estas síndromes para melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas envolvidas. Não cabe mais a segregação."


A animação “Mary e Max – Uma Amizade Diferente” mostra os problemas dos “aspies”. Na ficção, Mary, de 8 anos, uma menina gordinha e solitária, que mora na Austrália, torna-se amiga de Max, um homem de 44 anos, que tem síndrome de Asperger e vive em Nova York. Ambos têm dificuldade de fazer amigos e passam a trocar correspondências onde compartilham alegrias e decepções.

Famílias

Na vida real, a professora e atual presidente da AMA (Associação de Amigos dos Autistas), em São Paulo, Sonia Maria Costa Alabarce Nardi, de 48 anos, conhece as dificuldades da síndrome. Seu filho, Guilherme Alabarce Nardi, de 15 anos, tem Asperger e passou por três escolas antes de completar 7 anos. “As escolas não estavam preparadas para recebê-lo porque ele chorava muito e não aceitava regras.”
Sonia buscou apoio na AMA, que fornecia suporte pedagógico a Guilherme e o matriculou em uma escola pequena, onde os funcionários podiam lhe dar mais atenção. “Ele não tinha facilidade de conviver com outras crianças e tivemos de nos adaptar.” Hoje, no segundo ano do ensino médio, Guilherme tem notas exemplares. “Ele é muito inteligente, tem uma memória excelente, mas a convivência ainda é um pouco difícil. São poucos os amigos.”
A auxiliar financeira Maria Aparecida de Santana Oliveira, de 53 anos, também tem um filho com a síndrome. Jefferson Santana de Oliveira, hoje com 23 anos, sempre estudou em colégios comuns. “Ele conseguiu acompanhar, ficava um pouco isolado, mas, aos poucos, começou a interagir. Às vezes os colegas o excluíam, mas ele gostava de ir à escola. Tinha dificuldade em matemática, mas muita facilidade para línguas.”
Concluído o ensino médio, Jefferson tem uma nova batalha: encarar a frustração de não ter passado no vestibular da Universidade de São Paulo (USP) e retomar os estudos. A mãe diz que antes o jovem quer encontrar um emprego.

Diagnóstico

O primeiro obstáculo dessas famílias é acertar o diagnóstico. Muitas vezes percorrem verdadeiras maratonas em psicólogos, psiquiatras e neurologistas que chegam a confundir a síndrome com hiperatividade ou déficit de atenção. “São sintomas sutis e muitas vezes os pais não identificam porque acham que é o jeito da criança”, afirma Cinara Zanin Perillo, psiquiatra especialista em infância e adolescência.
Outra característica da síndrome é a fixação por interesses específicos, geralmente ligados ao campo das ciências, como biologia, corpo humano, astronomia ou dinossauros.
Os “aspies” têm dificuldade de centrar o olhar em um determinado ponto e entender metáforas. Todas as expressões, para eles, têm sentido literal.
A síndrome de Asperger é causada por alterações genéticas associadas a fatores hereditários. É mais comum em meninos e os indícios podem ser percebidos a partir dos 3 anos. Segundo Cinara, é comum que os portadores desenvolvam outros transtornos psiquiátricos. Não há cura.

Estímulos na infância levam jovem com síndrome de down a fazer pós

Estímulos físicos, motores e neurológicos feitos pelos pais durante a infância da portadora de síndrome de down Ana Carolina Fruit, de Joinville, em Santa Catarina, foram decisivos para determinar o futuro da garota. Hoje, aos 29 anos, a jovem tem pós-graduação, que completou no ano passado, trabalha em uma multinacional e conquistou a independência financeira.
Apaixonada por crianças, a jovem se formou em pedagogia e depois se especializou em educação infantil. Desinteressou-se pelo trabalho na área após alguns estágios. “Tem que ter paciência, lidar com os pais, que parece o mais difícil”, afirmou. Na empresa em que trabalha, Ana Carolina já passou por várias áreas e agora está no setor comercial.
Quem conversa com ela por telefone percebe uma ótima dicção e articulação perfeita entre palavras e ideias. A evolução intelectual foi fruto de intensos exercícios feitos pelos pais com a garota dos 6 aos 9 anos sob orientação médica.
Era uma programação bem intensa. Rastejava, engatinhava, corria. Tinha estímulo dos cinco sentidos. Dou graças a Deus”, afirmou Ana Carolina, que fazia ainda jazz e natação como atividades extracurriculares.
A rotina, que incluía exercícios motores e lúdicos, era toda voltada ao desenvolvimento da filha, segundo a mãe da jovem, Gina Fruit, de 52 anos, que abandonou o trabalho como professora de educação física para cuidar da filha. “Era cansativo e desgastante. Às vezes, ela sofria, chorava, mas depois vimos o resultado”, disse Gina.
Questionada, Ana Carolina diz que as épocas da escola, que fez inteira em turmas comuns, da faculdade e da pós foram tranqüilas. “Nunca percebi preconceito. Tinha um relacionamento legal com meus colegas e professores”, afirmou.
Atualmente, a jovem é independente e mora com os pais porque quer. “Ela ganha mais do que muito pai de família. Está feliz e realizada”, disse Gina.